A grandeza de um homem não se mede por sua altura,mas sim pela grandeza de suas palavras.

domingo, 30 de abril de 2017

O Brazil não conhece o Brasil #4 - Belchior


Eu gostaria que todos os jovens de hoje tivessem o privilégio de ouvir algumas das canções desse ícone da MPB que é Belchior. Com traços e feições características e marcantes,esse grande brasileiro diretamente do Ceará fez história com suas canções que certamente ficarão marcadas para sempre na música brasileira.

Antônio Carlos Gomes Belchior fez sucesso em meados dos anos 70 no Brasil,tendo suas músicas gravadas por grandes intérpretes da época como,por exemplo,Elis Regina. Junto a Fagner e outros grandes cantores e compositores nordestinos ele tomou o cenário nacional da música com suas brilhantes composições que,mesmo não tão rebuscada quanto a melodia tem um enorme apelo em suas letras.


Todas as canções desse ícone da música certamente poderiam ter sido escritas em pleno 2017. As músicas de Belchior são a concretização de atemporalidade. Ele sempre prezou por retratar os sentimentos de uma juventude que aparentava ser descrente mas que ao mesmo tempo almejava uma mudança no rumo de suas vidas. Uma juventude triste pelo momento em que vive,mas que ao mesmo tempo que tem a consciência da sua juventude e o poder disso. Seu amor pela América Latina e pela liberdade são muito visíveis em suas composições.

Em 2006, Belchior sumiu e foi viver a vida livre e jovial que ele tanto retratava em suas canções. Foi encontrado algum tempo depois vivendo no Uruguai. Na manhã de hoje (30/04/2017) ele faleceu no Rio Grande do Sul. Certamente seu nome está eternizado em nossas memórias junto a sua filosofia de vida e modo no qual retratava um mundo retorcido e complexo. Um poeta a frente do seu tempo,de um tempo que nunca irá chegar.



Quais músicas do Belchior devo escutar ?

-A Palo Seco
-Apenas um rapaz latino americano
-Como nossos pais
-Mucuripe


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segunda-feira, 10 de abril de 2017

Casa


 
Se tem uma coisa que eu nunca vou deixar de ter é saudade. Minha vida pode estar maravilhosa de tantas formas e eu posso estar o quão realizado for,mas eu nunca vou deixar de ter saudades.
Todo ano,de todos os cantos do Brasil,uma leva de estudantes sai da sua cidade interiorana pra estudar numa cidade maior e deixa sua casa,amigos,família e antiga vida pra trás. É uma fase de descobrimento mas que pra muitos pode ser motivo de saudosismo. Eu fui um desses estudantes que saiu,se estabeleceu em outra cidade,fez novos amigos,começou a faculdade e se adaptou. Porém digo e repito: Eu nunca vou deixar de ter saudades.
17 anos num lugar te criam raízes que te alimentam mesmo longe. 17 anos num lugar te fazem conhecer quase todas as vielas e atalhos. 17 anos num lugar te fazem conhecer muita gente e ser querido em muitos lugares.17 anos te fazem ter orgulho de onde você veio e quem você se tornou graças a essa terra. 17 anos fazem 17 anos parecerem nada e uma vida.
No momento em que eu ouço alguma das músicas que eu gosto faço toda a questão de pular "Meu Pequeno Cachoeiro". Sabe qual o porquê disso ? O hino da minha cidade me enche os olhos de lágrimas independente de quanto tempo eu tenha estado fora ou quantas vezes eu tenha visitado essa terra.
Não querendo desencorajar ou intimidar qualquer um que esteja se mudando.Conheço muita gente que realmente não gosta da sua cidade natal e não sente a mínima falta.Pensei que seria da mesma forma comigo,entretanto acho que os 300 quilômetros de distância estreitaram meus laços e fez com que eu amasse essa capital secreta onde nasci.
Refletindo e olhando em diante eu só posso prever que daqui a cinco,dez,cinquenta ou quantos anos anos mais eu fique distante eu nunca deixarei de ter saudade das terras entre as serras,da doce terra onde eu nasci.
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domingo, 27 de novembro de 2016

Existe remake de qualidade sim! - The Producers (2005)


Grande parte de meus conhecimentos cinematográficos e artísticos em geral foram transmitidos a mim por meu pai. Ele quem me dava e até hoje me dá as melhores indicações de filmes seja por carga intelectual relevante,seja pela qualidade da produção ou simplesmente por ser uma obra engraçada e divertida. Não sei ao certo em qual desses critérios eu poderia encaixar "The Producers" que,evidentemente,também foi uma de suas fantásticas indicações e que parece somar todos esses aspéctos.

Ao recomendar o filme ele fez um adendo para que eu assistisse a versão de 2005 que,apesar de produzida por Mel Brooks tal qual a de 1968,é um remake.Conta com alguns atores de renome mas que não se comparam aos da versão anterior - com ênfase no recém finado e brilhante Gene Wilder -.E,convenhamos,nosso primeiro olhar sobre qualquer remake é desconfiado sempre pensando que será inferior comparado a primeira produção. Ademais,não é qualquer pessoa que se sente atraída por musicais.

Contudo,o remake de "The Producers" me surpreendeu de forma incrivelmente positiva. É um filme que corre de maneira fluida e que não requer muitas explicações,como deve ser qualquer musical que se preze. Mesmo com muitas músicas e falas repetidas da primeira versão,o filme se renova de uma forma assustadora. O elenco também causa uma boa impressão. Mattew Broderick e Umma Thurman se reinventam com papéis que divergem de seus trabalhos anteriores sem perder a qualidade da atuação. Nathan Lane e Will Ferrel interpretam personagens com traços semelhantes a alguns anteriormente representados por eles passando um novo aspecto,mas que,aos olhos de alguns,pode ser visto com um ar "canastrão" bem típico dos personagens podendo,dessa forma,desagradar certo público.

O enredo também é de qualidade. Em resumo, Max Byalistock (Nathan Lane) e Leo Bloom (Mattew Broderick) descobrem que podem,ao fazer um péssimo musical na Broadway que feche na noite de estréia,ganhar mais dinheiro do que se conseguissem fazer um espetáculo de sucesso. Sob essas circunstâncias eles tentam produzir o pior musical da história para enriquecerem com seu esquema fraudulento. Não é complexo,mas cumpre seu papel e apresenta acontecimentos inusitados que dão excelentes toques de humor ao filme com piadas não forçadas e muito bem inferidas no contexto.

As músicas do filme são de uma qualidade absurda dotadas de uma incrível instrumentação e letras muito boas que dão espaço a coreografias - mesmo que algumas sejam mais simples -.Mesmo assim,os que apresentam repúdio por musicais podem se incomodar com alguns diálogos cantados que se tornam uma canção, muito típicos nesse gênero.

O filme é inegavelmente fantástico que ajuda a tirar o estigma de que o remake de uma produção cinematográfica sempre será ruim ou inferior ao anterior. Na minha insignificante opinião,a versão de 2005 é superior e mais divertida que a de 1968.

Avaliação do Gigante: Um dos melhores musicais que já assisti.Talvez o melhor.Mas vou atribuir nota 9 pelo o que foi citado anteriormente e pelo filme ter uma verdadeira cara de peça teatral,algo que não reduz sua qualidade mas que pode causar estranhamento para alguns dos cinéfilos "conservadores". Uma experiência leve e agradável.

Gostou da crítica ? Comente aqui em baixo qual deve ser o próximo filme avaliado

Atenciosamente,Gigante Gentil


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sábado, 15 de outubro de 2016

Aos professores


Dos 17 anos de minha vida passei,aproximadamente,15 deles em contato direto com professores e educadores em geral.Pessoas muito diversas que contribuíram para a formação profissional,intelectual e humana de milhares de pessoas por esse Brasil.Infelizmente,não consigo me recordar o nome de todos os que me acompanharam por toda a vida,mas sou incapaz de negar tudo o que cada um veio para acrescentar.Sei que mesmo os que não tinha uma relação tão boa comigo,de certo modo, a somaram em minha vida estudantil ou pessoal.

Eu penso que a sequência Dia das Crianças e Dia dos Professores é quase que proposital,é uma forma de valorizar duas coisas que andam lado a lado.Certamente,dia das crianças também é dia do professor e,muitas vezes,o dia dos professores também é o das crianças.Sem nenhum cachorro no meio,por favor.Da minha educação infantil até o fim do Ensino Fundamental 1 me lembro de poucos que me deram aulas,mas alguns deles me acompanharam até que eu me formasse.

Tive,desde esse período,uma visão que acho que todo aluno deveria ter de seus educadores: Pessoas especiais,inteligentíssimas e ídolos. São também pessoas muito corajosas,principalmente os que lecionam na educação infantil. Nessa época tive professores que foram primordiais e que me ajudaram desde meu processo de alfabetização até ensinar as primeira equações.Se pudesse fazer uma menção honrosa,faria a professora Leila Simonaci,que comprou a briga para me manter em dia na escola,num período em que fiquei muito doente.Quem dera toda criança tivesse uma professora capacitada assim...

Da segunda metade do meu Ensino Fundamental em diante tenho uma memória mais nítida dos meus orientadores.Tenho ótimas lembranças dos que me deram aula no IPE (Instituto de Pesquisas Educacionais). Devo bastante a essa escola e a todos os professores que proporcionaram uma excelente base para mim e aos meus colegas.Tenho muito carinho por diversos deles,que me recebem extremamente bem todas as vezes que visito a escola ou os encontro na rua.Alguns seguiram comigo até mesmo quando mudei de escola.Pessoas que até hoje respeito e admiro muito.

Mas foi na Escola Guimarães Rosa que minha visão de parceria com o professor ficou mais nítida,muito por estar mais velho.Lá tive professores que considero  até hoje como amigos.Professores que,além de ensinar,me tornaram mais crítico e apuraram percepções que uma criança não seria capaz de ter.Mestres que,mesmo que não concordassem com seu ponto de vista,me apresentavam seu outro lado e faziam questão de debater.No Guimarães eu via todos os professores como "de humanas" porque sempre aprendia algo que transcendia sua disciplina.Também foi o primeiro ligar onde me senti motivado a fazer o que faço agora:escrever.Levo todos esses mestres no meu coração por tantos ensinamentos.Difícil citar apenas um,já que são tantos e de imensa importância.Mas acho que citaria quatro: Professor Diogo Lube,Rafael Magalhães,Romulo Farias meu querido Andim,que infelizmente não sei o nome completo.

Morando no Rio tenho também muito respeito e admiração pelos professores do pré-vestibular,o Curso pH. São seres humanos maravilhosos que também ampliaram mais ainda minha visão crítica com seus anos de experiência e sua visão de cidade grande.Eles realmente sabem muito e me tratam com muita gentileza tal qual um aluno de muitos anos.Me sinto acolhido como me sentia no Guimarães e no IPE.A equipe reforçou as coisas que eu sabia e me deu novos ares de cultura pensamento crítico.Gostaria de citar em peso a equipe de humanas do curso,que me ensinou muita coisa nova nesse ano,principalmente o professor Thiago Braga,Raphael Homes,Raphael Katyara e o professor Rogério Athayde.

Claro que o dia do professor também se estende aos diretores que me acolheram como pais. Fabricio Loss (Escola Guimarães Rosa) e a famosa Tia Luizete (IPE) são educadores que junto aos meus professores tenho imenso orgulho em chamar de mestres. Um feliz dia a todos vocês,saibam que são muito importantes para os alunos e ao futuro de nosso país. Feliz dia a todos os professores do Brasil. Não desistam do ensino,mesmo decadente e desanimador que não desistiremos de vocês.

Atenciosamente,Gigante Gentil.
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terça-feira, 4 de outubro de 2016

O basquete na minha vida

Fiquei imensamente feliz por ter visto recentemente em meu feed do Facebook um vídeo compartilhado pela página da NBB (Novo Basquete Brasil) de um antigo colega que a muito tempo jogou basquete comigo chamado Marcos Henrique,conhecido por nós como "Didi". O vídeo mostrou imagens deles jogando em seu time em São Paulo,o Franca. As imagens me remeteram imediatamente ao meu grande amigo João Victor Mamedes - que joga no Pinheiros - e as grande lembranças de época que eu jogava basquete.

Para encurtar a história vou contar a partir do momento que eu comecei a jogar "profissionalmente,ou seja,quando comecei a disputar campeonatos e gastar bastante tempo nas quadras. Começou em 2012 quando eu conheci a LUSB (Liga Urbana de Street Ball) em Cachoeiro. Fui indicado por um amigo pra ir a escolinha mas quando lá cheguei o treinador, Nilson Batistin,logo me levou ao time Sub-13. Lá eu fui imensamente bem recebido por gente de todos os tipos,cores e idades. Lá conheci o Didi,o Mamedes,o Gustavo,o Gabriel e mais muitos outros que levo comigo até hoje.

Desse ponto em diante comecei a jogar 3 vezes por semana. O primeiro ano foi bem tranquilo,pois eu ainda frequentava o nono ano do ensino fundamental. Disputamos o campeonato Sub-13 e Sub-14 e nos divertimos muito. A coisa ficou mais difícil quando entrei no Ensino Médio. Estava numa escola que exigia muito de mim e ainda fazia outras atividades extracurriculares como violão e inglês e comecei a ficar extremamente cansado. Eu ainda namorava e sabia que não dava atenção suficiente,e isso machucava. Sei que isso não é desculpa para ninguém,muitos ali faziam a mesma coisa que eu. Mas eu nunca fui um grande atleta nem tive um bom parte físico,sempre fui muito preguiçoso. Acabava muitas vezes no banco e ficava frustrado. Não por culpa do meu treinador Nilson,mas pela minha falta de dedicação. Ele só fazia ali seu trabalho!

Contudo eu me divertia muito estando ali,não queria parar. Gostava dos amigos que jogavam e até mesmo dos que dirigiam o projeto. Fui sempre muito querido e estimado ali. Disputamos o Sub-14 e Sub-15 no ano de 2013 e a Copa Minas. Em 2014 disputamos o Sub-15 e Sub-16. Nesse ano,porém,eu abandonei o projeto. Resolvi que iria me dedicar apenas a escola e as outras atividades. Hoje me arrependo bastante,e me arrependo mais ainda por ter sido covarde e ter me abstido de ir lá dizer minha decisão a todos os membros da equipe. Sei que eles tiveram um grande esforço em sempre prover as melhores condições de treino para nós,até academia 2 vezes na semana foi concedida. Foi algo que desperdicei. Isso é posto a prova quando vejo que portas foram abertas aos que seguiram jogando e foram para grandes clubes.

O mais pessimista diria que essa experiência não me valeu de nada. Eu,entretanto,penso diferente. Estar na LUSB me ensinou muito sobre diversidade,disciplina e companheirismo. Valores que aprendi ali levo pro resto da minha vida. Talvez eu não tenha saído de lá formado como um grande jogador,mas com certeza saí formado como um grande cidadão,uma pessoa melhor. Aprendi a respeitar mais,ouvir mais e ver coisas com outros olhos. Me desentendi e briguei muito lá,mas aprendi com isso. Eles me levaram em viagens e conheci outros times,novos lugares numa perspectiva totalmente nova. Posso não ter correspondido as expectativas,mas sei que o projeto me fez quem sou hoje e isso me deixa muito feliz. Tenho orgulho de olhar pra trás e contemplar tudo que passei sorrindo e caminhando ao lado de tantas pessoas hoje que conheci lá atrás.

Por isso eu gostaria de agradecer por tudo e todos que estiveram comigo naquele tempo e naquela caminhada tão diferente. Gostaria de agradecer a todos os que levam o projeto: Nilson,Miao,Clayton e o Coronel Ruy Guedes. Obrigado por terem me proporcionado dias tão bons,sou muito grato por tudo. Continuem com esse projeto maravilhoso que é a LUSB,vocês fazem algo diferenciado que vale a pena e faz diferença pra vida de muitas pessoas. Muito obrigado por tudo.

 Você que gosta de basquete e não conhece a LUSB conheça,por favor!

Atenciosamente,Gigante Gentil






 


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domingo, 25 de setembro de 2016

O legado de Rocky - Creed: Nascido para lutar


Eu,com minha péssima mania de não frequentar os cinemas regularmente,tive que esperar até agora para assistir o filme quando saiu seu Blu-Ray. Só posso dizer que me arrependo imensamente por não ter visto o longa metragem antes e ter recomendado a todas as pessoas que conheço.

O filme "Creed:Nascido para lutar" é um spin-off da série de filmes "Rocky" mas que também pode ser considerado o sétimo filme da saga por dar sequência a trajetória de Rocky Balboa. Há quem diga ainda que o filme é um "reboot" do filme "Rocky,um lutador". Particularmente eu não concordo com tal afirmação simplesmente pelo fato dos personagens já terem sido introduzidos em filmes anteriores dando continuação a uma história anteriormente contada. Mas concordo que o roteiro do filme se assemelha bastante com o de 1976. O aspecto positivo é que o filme pode ser visto independendo dos anteriores.

Em resumo conta a história de Adonis Creed,filho de Apollo Creed - antigo rival no esporte e amigo pessoal de Rocky Balboa - e seu desejo de se tornar um lutador profissional sem,contudo,utilizar da imagem do pai para crescer no esporte,utilizando na grande parte do tempo o sobrenome materno sendo chamado de "Adonis Johnson". Em meio ao caminho para o profissionalismo no boxe "Donnie"  se muda para a Filadélfia contata Rocky para que ele o treine e assim ele alcance o auge esportivo. O enredo maior do filme se desenvolve a partir desse ponto.

Tecnicamente o filme é impecável. As escolhas do diretor Ryan Coogler são muito boas e inteligentes. Em cenas de luta ele foca bastante em coisas simples que expressam bastante o momento,como a limpeza do sangue na lona,o protetor bucal,o áudio mais baixo para se assemelhar a como o atleta ouve após ser golpeado,a garrafa de água e diversos outros elementos. A direção de arte também contribui muito com alguns elementos que aparecem no filme como,por exemplo, a "ficha do lutador" quando aparecem outros atletas além de Adonis.

O roteiro é algo que não surpreende muito mas que cumpre seu papel. A mensagem do filme fica bem clara e diversas cenas não precisam nem mesmo de diálogo para se fazerem claras. A mera gesticulação do personagem ou contexto quem que ele se encontra já são o suficiente para o enredo. Apesar do roteiro não ter sido escrito pelo Sylvester Stallone sua produção auxiliou bastante para o sucesso do filme.

Por falar no ator,vale ressaltar que todas as atuações do filme tem altíssimo valor. Minha maior decepção foi devido a mais um erro da Academia do Oscar não premiar a atuação de Sylvester Stallone,uma vez que,ele já carrega um personagem de tamanha carga dramática faz 40 anos e poderia receber o prêmio para fechar bem a carreira. Felizmente ele foi gratificado com o Globo de Ouro numa entrega emocionante.

Ademais,o filme é emocionante e vale a pena ser assistido. Sua trilha sonora também diz a que veio e realmente condiz ao patamar que está o filme.

Avaliação do Gigante: O filme é realmente de muita qualidade e de uma carga dramática muito forte,pra qualquer fã se emocionar ao assistir. Vai render uma nota 9,5 pela não tanta originalidade do roteiro,único motivo pelo qual eu não daria o 10. Mas vale muito a pena assistir.

E ai ? Gostou da crítica ? Comente aqui em baixo qual deve ser o próximo filme.

Atenciosamente,Gigante Gentil.





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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Concorrência



Cachoeiro de Itapemirim,numa loja de manutenção de celulares:

-Bom dia,meu telefone foi pro saco. Acho que foi o LCD.
-Tudo bem então. Seu nome?
TEC TEC TEC TEC TEC TEC TEC TEC TEC
-Como foi que ele quebrou?
TEC TEC TEC TEC TEC TEC TEC TEC TEC
-CPF? Identidade? Celular? Telefone fixo? Nome da avó ? Um número de 0 a 10 ?
TEC TEC TEC TEC TEC TEC TEC TEC TEC  

A recepcionista pega o celular,coloca nele uma etiqueta com um número e entrega ao técnico.
-Olha,agora o telefone fica aqui e em três dias te ligamos pra informar o custo da manutenção.
TEC TEC TEC TEC TEC TEC TEC TEC TEC
Ela imprimiu um papel com alguns termos e pediu pra que eu assinasse.

Três dias depois:
O telefone de minha casa toca.
-Bom dia,orçamos o reparo do seu celular. Vai custar 700 reais.
Caro.Fui no dia seguinte buscar. Mais um termo pra assinar.

Rio de Janeiro,numa barraquinha da Uruguaiana:

-Boa tarde,meu telefone foi pro saco.
O atendente grita pro técnico
-Ai Jão,quanto ta pra concertar esse aparelho aqui?
O homem levanta a cabeça de seu outro serviço e diz:
-400 reais. Faço em 10 minutos.

Agora edito meu Blog pelo celular.

Atenciosamente,Gigante Gentil.
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